quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Gincana

1. Caderno de Cultura

Estréia no Brasil no dia 7 de setembro, sexta-feira, o filme Vira-Lata (Underdog, 2007). O filme conta a história de um cachorro que, graças a um acidente de laboratório, adquire super-poderes. A história narra as peripécias do cão como super-herói.
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Também no dia 7 de setembro, sexta-feira, tem a estréia do filme A Hora do Rush 3 (Rush Hour 3). O filme dá continuidade às aventuras de Jackie Chan e Chris Tucker, que desta vez encaram a máfia chinesa em Paris.
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Mais um livro da série Arthur será lançada pela Martins Editora em setembro. Trata-se da aventura Arthur e a guerra dos dois mundos, com lançamento previsto para o dia 30 de setembro. A obra é escrita por Luc Besson, com tradução de Renée Eve Levié. É a tradução da 4ª aventura do menino Arthur, que a cada jornada enfrenta um ser diferente.




2. Matéria sobre jogos online

Os jogos na internet não são só distração. Eles também contribuem para comunicar informações e acrescentar conhecimentos para o jogador. Jogos complexos como o Grow RPG exigem que o jogador online interaja com objetos e ambientes, testando reações. Nessa interação de estímulo-resposta, o interagente acaba aprendendo mais sobre o mundo.






3. Curiosidades

O ator inglês Christopher Lee, 80 anos, conhecido por seu papel de Saruman na trilogia do Senhor dos Anéis e Conde Dookan em Star Wars, também já atuou como cantor. Em dezembro de 2003, ele gravou uma participação especial em um álbum “Symphony of Enchanted Lands II – The Dark Secret” da banda de metal Rhapsody. Ele participa de diversas canções, como narrador, e canta em dueto com o vocalista Fabio Lione no single Magic of the Wizard’s Dream. Isso o torna um dos mais velhos metaleiros do mundo.




4. Entrevista

Entrevista com Tiago Casagrande, publicitário porto-alegrense que, junto com Leandro Gejfinbein, criou em 2005 a Verbeat Blogs, um condomínio de blogs caracterizado pela pluralidade de idéias e autores ali reunidos.
A entrevista foi feita pela Internet, por e-mail. Também foi utilizada a ferramenta Google Talk para o primeiro contato.

1) Como a mídia vê os blogs?

há alguns anos, com o "hype" dos blogs, toda mídia falou deles - e aí se criou um esterótipo de "diarinho virtual", no diminutivo mesmo. outra que usaram muito: "febre adolescente". nesse momento, blog era conteúdo; um era sinônimo do outro. os blogs popularizaram-se e firmaram um cenário bastante crítico, nos EUA, de viés político; das reflexões que a mídia fez sobre o papel que estes blogs vêm desempenhando (notadamente nas eleições presidenciais de lá), perceberam (finalmente) que blog não é conteúdo, e sim plataforma. o crescimento do grassroots journalism, por lá, também criou uma agenda - que foi, além de replicada aqui, dando força aos poucos bons diários de tecnologia brasileiros.
enquanto isso, a grande mídia vem tentando usar o blog pra não ficar atrás do concorrente, e sem saber muito o que fazer com um suporte que usa como base algo que ela não conhece - o feedback, o tempo real e a conversação.
os blogs muitas vezes oferecem uma informação de melhor qualidade do que a da grande mídia, e freqüentemente com mais velocidade. frente à isso, há também uma reação econômica - os blogs não tiram o espaço do jornalismo, mas podem afetar a venda de jornais. vistos como concorrentes, os blogs sofrem constante vigilância da mídia - que continua sem entender o que diabos eles são. e não entendem porque são mídia de massa, algo que um blog jamais vai ser. (ao menos, não usando o termo clássico de massa. o que é massa para um pós-moderno?)


2) Como blogueiro e publicitário, o que você achou da propaganda do Estadão?

embora a minha postura seja a mesma, como blogueiro e publicitário, diante da campanha do estadão, o fato de trabalhar como publicitário há 10 anos me fez analisar com um pouco mais de parcimônia a campanha. mas a diferenciação ajuda a ver os lados do case...
na opinião do publicitário, a campanha foi mal realizada. posso imaginar o briefing do cliente, o caminho dos profissionais pra desenvolver o mote e criar as peças - pra dizer que, no meio de tanta informação de baixa qualidade, o site do estadão é um porto seguro. a defesa do diretor de criação da Talent, a agencia da campanha (via blue bus, hoje), foi por aí. mas o resultado ficou longe disso. tanto que causou tanta celeuma. publicidade, quando precisa de explicação, é porque não deu certo - ou pelo menos para um público, já que tudo isso pode estar acontecendo ao mesmo tempo em que se tem recorde de acessos. mas é um público crítico, formador de opinião, e com certeza essa repercussão negativa fere a imagem do jornal. se tivessem arriscado alto, e assumido o viés altamente crítico, seria uma campanha agressiva e despropositada; como não foi (de novo, pela defesa do diretor de criação), ficou confusa, mal-intencionada e arrogante - além dos adjetivos anteriores.
como blogueiro, e como comunicador social (que está muito mais próximo desse do que o publicitário), achei acintosa a campanha porque ela fere a concepção de que a informação é livre e pode ser produzida por qualquer agente social. por acaso alguém que se veste de batman não pode ter boas opiniões sobre comportamento e psicologia? a internet é feita de humanos, humanos protegidos que publicam e editam o que desejam, e que tem tantas idiossicrasias como essa. enquanto a grande mídia justifica como crível um fato pela sua própria existência, uma página na internet se justifica no autor - um indivíduo. a campanha não distingue o bom do mau produtor de conteúdo; ela posiciona o Estadão versuso resto da internet, e agride porque o resto da internet são leitores potenciais do jornal.
por que agride? porque é a grande mídia interferindo num direito legítimo de comunicação. é a tentativa de ridicularizar o conteúdo gerado pelo usuário. o macaco que copia e cola é um blog de links interessantes. é o blog de algum apaixonado por videoclipes ingleses. e assim por diante. e aí vem um jornalão, com toda sua ideologia comercial embutida, tentar retomar o monopólio da informação na base da ridicularização?
é um tiro no pé.

Posts da Verbeat sobre o assunto:
Estadão e a Cretinice
Ainda sobre a campanha do Estadão




5. Informações para uso futuro
Presidente da Câmara dos Deputados – Arlindo Chinaglia (PT-SP) – dep.arlindochinaglia@camara.gov.br
Presidente do Senado – Renan Calheiros (PMDB-AL) – renan.calheiros@senador.gov.br

Um comentário:

Anônimo disse...

e não é que era gincana mesmo? :P