quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Entenda a escala Saffir-Simpson

A escala Saffir-Simpson é uma escala para furacões que vai de 1 a 5, sendo 5 o mais intenso. O índice é calculado com base na intensidade de um furacão em um determinado momento. Essa escala é usada para dar uma estimativa do potencial de dano esperado para uma costa durante uma tempestade. A velocidade do vento é o fator determinante nessa escala. Também são levados em conta a pressão e a elevação em relação ao nível do mar.

Os níveis:

Nível 1
Ventos de 119 a 153km/h
Em geral, não causa danos à estrutura dos prédios. Pode danificar levemente casas móveis, árvores e cabanas.

Nível 2
Ventos de 154 a 177km/h
Causa danos maiores a casas móveis, árvores e cabanas. Pode causar pequenos estragos em estruturas de construções mais fortes, como arrancar partes de telhados ou quebrar janelas.

Nível 3
Ventos de 178 a 209km/h
Pode causar danos estruturais em pequenas habitações. Casas móveis, cabanas e árvores podem ser destruídas.

Nível 4
Ventos de 210-249km/h
Causa danos estruturais mais graves em pequenas habitações. Cabanas, árvores e placas de sinalização são derrubados. Há grande destruição de portas e janelas.

Nível 5
Ventos acima de 249km/h
Destrói telhados de casas e prédios. Há riscos de desabamentos. Foi o nível dos furacões Katrina e Wilma, ambos de 2005.

Fonte: National Hurricane Center/USA

2 comentários:

Gilberto Consoni disse...

Lembro de um furacão desses uma vez aqui em Rio Grande (RS). Pode Acreditar!!! O vento chegou a 200 km e foi considerado um ciclone. Atingiu apenas o Yacht Club daqui e pela tua discrição, foi de força 3.

Lembro que o vento derrubou as paredes da quadra de tênis e da piscina, árvores gigantes voaram e os barcos foram virados uns por cima dos outros. Para ter uma idéia, teve um barco de 1,5t que parou em cima de uma casa e um outro de umas 4,5t (que estava em seco) foi arrastado por uns 15 metros.

Na hora do vento, eu estava no clube e garanto que não foi uma experiência nada agradável.

Não lembro bem da data, mas deve ser difícil de acreditar isso aqui no Brasil. Mas, fiz umas imagens em vídeo depois do que havia sido destruído.

Sabia que ninguém acreditaria se um dia contasse :p

Quando tiver tempo, vou procurar a fita e colocar no You Tube.

Já até posso pensar no título: "Quem disse que não há furacão no Brasil?"

Gabriela Zago disse...

Passa pro YouTube o vídeo que eu transformo no 5° post da série :D hauhauhaua

Furacão em Rio Grande

Em 1993, na cidade de Rio Grande (RS), a passagem de um furacão foi confundida com um ciclone. Os ventos chegaram a até 200km/h e atingiram apenas uma pequena parcela da cidade. O local mais atingido foi o Yacht Club de Rio Grande, tradicional palco de regatas da região.

O então considerado ciclone era na verdade um furacão de força 3 na escala Saffir-Simpson.

“Lembro que o vento derrubou as paredes da quadra de tênis e da piscina, árvores gigantes voaram e os barcos foram virados uns por cima dos outros. Para ter uma idéia, teve um barco de 1,5t que parou em cima de uma casa e um outro de umas 4,5t (que estava em seco) foi arrastado por uns 15 metros”, rememorou o jornalista Gilberto Consoni, que estava no clube na hora do incidente e sobreviveu à passagem do furacão.

Veja abaixo um vídeo produzido na ocasião:

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